MATERIALISMO: um mergulho na doença do século 21

Recentemente, comecei a perceber que existe uma doença que mata mais que câncer, obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares. Uma patologia realmente séria, considerando que as que acabo de mencionar já são verdadeiras epidemias aqui no ocidente. 

Mas que doença seria capaz de tirar mais vidas que o câncer, que já soma quase 10 MILHÕES óbitos por ano no mundo; a obesidade (que já atinge 20% das pessoas no Brasil); as doenças cardiovasculares (que matam mais de 300 mil brasileiros anualmente) e a diabetes (que tira mais de 72 mil vidas)?

Trata-se de uma doença chamada MATERIALISMO

Pode até soar um pouco sensacionalista, mas na verdade não é. 

Não é porque a raiz de TODAS as DEMAIS doenças citadas aqui possuem, de certa forma, relação com o âmbito emocional. SIM: até mesmo o câncer, como afirma sabiamente o Dr. Ítalo Rachid - médico especialista em Ciências da Longevidade Humana - é uma doença associada a modelos mentais.

Tudo aquilo que pensamos, sentimos e expressamos ao mundo afeta fortemente o funcionamento de nosso organismo. E é justamente isto que a doença que denomino materialismo faz: seus sintomas INCLUEM uma profunda desconexão com seu verdadeiro eu, sua essência, seu propósito de vida.

Eu já fui acometida pela doença materialista. Na verdade, penso que estou em processo de RECUPERAÇÃO. De certo modo, creio que todos nós que vivemos em uma sociedade baseada no consumo temos resquícios de materialismo no corpo, na mente e no espírito.

Talvez nem seja possível atingirmos uma recuperação completa. Mas dá pra aliviar um pouquinho o vazio e encontrar uma vida com mais propósito. É o que tenho descoberto.

Topa aprofundar? Em caso positivo, te convido para...

Um mergulho no CONCEITO de MATERIALISMO

No livro o  “O Caminho da Perfeição”, o já falecido iogue C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada escreve que o MATERIALISMO, baseado na tentativa de TORNAR PERMANENTE tudo aquilo que é IMPERMANENTE, é a principal causa de sofrimento das pessoas no século em que vivemos.

Queremos uma bela casa. Um lindo iPhone. Viagens incríveis. Restaurantes maravilhosos. Prazeres infinitos. E tudo bem querer isso. O problema é que a felicidade nunca está nesse “lado de fora”. Precisamos saber porque queremos o que queremos. E o quanto é SUFICIENTE para nós.

C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada escreve:

“Pessoas materialistas vivem cheias de ansiedade, pois aceitaram como real aquilo que é impermanente. (...) esta é a doença material. No mundo material, as pessoas sempre tentam CONQUISTAR algo que não é permanente. Vivemos atarefados tentando adquirir conforto para este corpo, sem levar em consideração que hoje, amanhã, ou daqui a 100 anos esse corpo se acabará”.

Diz ele também que, quando não nos aprofundamos no caminho espiritual, é inevitável que nossa mente se volte ao materialismo. A MENTE HUMANA precisa se ocupar com algo. E, se não for com um processo de AUTOCONHECIMENTO, de olhar para dor, de contribuir ao mundo e às pessoas e de entender o dharma (propósito de existir), ela se volta aos desejos materialistas.

Ao desejo de possuir coisas, pessoas, situações. Daí nasce a dor - uma vez que jamais teremos esse pleno CONTROLE de tudo. 

Mas, afinal...

Por que o MATERIALISMO adoece?

Já que apresentei o conceito, agora vou explicar meu argumento de que o materialismo realmente ADOECE. Há alguns dias, tomando café com um amigo querido, passamos a divagar sobre MINIMALISMO que, de certo modo, é um “remédio” ao materialismo. Chegamos à seguinte conclusão:

“Tudo aquilo que possuímos é um peso. Tudo que você tem, lhe custa algo para manter. Seja dinheiro, energia, tranquilidade mental ou - aí vem o principal - TEMPO. Esse é o ativo mais precioso que o materialismo nos rouba”.

Meu amigo usou uma analogia incrível. Imagine que tudo que você COMPRA ou CONSOME será algo que você terá que carregar nas costas. Imagine o PESO de tudo sobre os seus ombros. 

No nomadismo digital, essa analogia quase abstrata se torna basicamente real. Você percebe, empiricamente, que quanto menos coisas você possui, mais fácil é percorrer o mundo.

Por isso, no meu processo, viver o nomadismo digital, buscar o minimalismo (menos trabalho, mais experiências) tem sido uma ferramenta de CURA dessa doença que chamo de materialismo. 

Então quer dizer que todo mundo deveria virar nômade? Claro que não. Mas levar essa FILOSOFIA à vida, almejar menos coisas, priorizar pessoas, vivências, experiências em detrimento de roupas, objetos e posses é, em si, uma atitude curativa

Em meu processo, hoje tudo que eu quero é querer menos. E me conectar mais.

E você? Tem feito essa busca? Já tinha parado para pensar sobre tudo isso? Se quiser, compartilha o processo aqui comigo que eu vou amar saber. 

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